Uma grande parte dos negros trazidos da África para o Brasil foram desembarcados em grandes quantidades em Pernambuco, no Rio de Janeiro e na Bahia.
O Batismo
Depois de serem arrancados do lugar onde viviam e levados a feitores, os negros eram armazenados como qualquer outra mercadoria e ficavam esperando a chegada do navio negreiro.
Antes de porém de serem embarcados, eram, muitas vezes batizados com nomes europeus.Aqueles que eram destinados ao Brasil passavam a ter nomes portugueses.
Dessa forma, os traficantes queriam fazer o negro esquecer que tinha família, sua língua e sua terra.Pretendiam lembrá-los que, agora, era apenas escravo.
A viagem
Depois de serem atirados e trancados no porão do navio negreiro, os africanos eram marcados a ferro no peito, na coxa e no ombro.Em um navio super lotado, os africanos recebiam pouca comida e água a cada 2 dias.A viagem durava de 35 a 50 dias onde muitos morriam antes mesmo de chegarem ao Brasil.
A chegada
Ao serem desembarcados no Brasil os africanos eram separados de seus companheiros de viagem e misturados com outros escravos recém-chegados e expostos nos mercados escravos(Recife, Salvador, e Rio de Janeiro).
Quando os compradores apareciam, os escravos eram colocados em fila para serem encaminhados, avaliados e comprados.
O trabalho
No engenho, eram os negros que cortavam lenha para as caldeiras, plantavam, colhiam e moíam a cana-de-açúcar.Fabricavam,encaixotavam e transportavam o açúcar. Construíam a casa grande, a capela, senzala e cultivavam o feijão e a mandioca para a própria substência.O feitor distribuía as tarefas logo de madrugada e os fiscalizavam de perto, punindo qualquer pausa ou distração.
A luta dos negros
Os negros lutaram muito, reagindo de diversas formas contra sua condição de escravo no Brasil colonial:
- Evitando filhos;
- Suicidando-se;
- matando feitores e senhores que os maltratavam;
- Fugindo para regiões despovoadas,sozinhos ou em grupos.
Quilombo
Apesar de serem constantemente ameaçados, vigiados e perseguidos; os escravos fugiam sempre em pequenos grupos, penetravam na mata num local de difícil acesso, formavam comunidades chamadas QUILOMBOLAS.
O quilombo mais importante da história do Brasil foi QUILOMBO DOS PALMARES.